hora de um disco dançantinho, sem perder a compostura. caracterizado como new wave, dance-punk ou simplesmente como electronic rock, The Faint faz no Danse Macabre o que poucos conseguem fazer direito: um disco que se pode ouvir em festas e que, ao mesmo tempo, traz letras críticas e um ótimo instrumental.
esse é mais um daqueles discos que não tem música ruim. o álbum começa forte com Agenda Suicide, uma música bem emblemática do que a banda oferece; uma melodia poderosa, com refrões catchy, uma mixagem muito bem feita e um alto teor de dançabilidade.
[youtube https://www.youtube.com/watch?v=nEepmylPdPw]o disco é bem arquitetado quando falamos da ordem das músicas. a alternância entre as mais ritmadas e as mais conceituais é bem articulada, o que torna esse cd uma ótima pedida pra colocar como música de fundo. perdi a conta dos dias que tinha que trabalhar freneticamente e esse disco foi o escolhido.
[youtube https://www.youtube.com/watch?v=gs3BXFfyInM]minha música favorita do disco é a penúltima, Violent. não sou fã de música eletrônica, mas essa me pegou pelo pé. a letra é um claro retrato da realidade violenta da grande parte da sociedade. o instrumental, então, composto praticamente só de elementos eletrônicos, mostra o poder conceitual da banda e reflete com excelência a letra.
[youtube https://www.youtube.com/watch?v=It_T7rcRIfU]ainda não tive tempo de ouvir o resto dos discos da banda, mas esse já me acompanha há alguns anos. ele realmente vale a pena, principalmente pros que são chatos com música eletrônica, como eu. e é melhor pra botar em festa do que Celso Portiolli Faz a Festa, Volume Três, isso eu posso garantir. semana que vem eu volto com algo mais pianinho, sim? um abraço, e até mais o/
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tracklist:
- Agenda Suicide
- Glass Danse
- Total Job
- Let The Poison Spill from Your Throat
- Your Retro Career Melted
- Posed to Death
- The Conductor
- Violent
- Ballad of a Paralysed Citizen